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Pássaros em casa

Criação de aves é opção para quem quer ficar próximo da natureza

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Fotos: Gustavo Mansur - Especial DP

Tem quem goste de cães, ame gatos e até esquilos, mas muitos preferem ter pássaros como companhia. Criar aves é prática comum em vários lares pelotenses, mas exige cuidados assim como outros bichos. Alimentação balanceada, água fresca e um ambiente arejado e bem iluminado são algumas das necessidades desses animais, responsáveis por dar cor e alegria às casas que habitam. Tudo começa na hora de comprar o pássaro. Antes de tudo, confira se a espécie desejada está na lista de aves domésticas, aptas para viver em gaiolas ou no ambiente caseiro. No caso de espécies silvestres, como papagaios e araras, é bom conferir se o fornecedor tem licença do Ibama para comercializá-las.

Conforme o órgão, as espécies consideradas domésticas podem ser criadas sem registro, caso do canário. Em Pelotas existem pelo menos 95 criadores dedicados à espécie, cujo canto é considerado um dos mais belos. Um deles é o aposentado Ildemar Radtke, 54, que começou a criar pássaros há dez anos. Hoje, ele tem mais de 700 aves em casa e garante não haver atividade melhor para quem deseja um pouco de tranquilidade e contato com a natureza, mesmo vivendo na cidade. Presidente da Sociedade dos Criadores de Canários de Pelotas, ele é testemunha do crescimento da atividade no município, levada muito a sério pelos seus representantes.

Prova disso é que nos dias 12 e 13 de março, a associação vai realizar mais um torneio de criadores, com exposição das variedades de canários e pássaros exóticos criados por aqui. Um deles é o Diamante de Gould, pássaro originário da Austrália, famoso pelas cores vivas e fortes. A mostra vai reunir mais de 600 expositores de toda a Região Sul do Estado e ocorrerá na sede da Sociedade, das 8h às 18h. A entrada é franca. Mais informações pelo telefone (53) 3228-2135.

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Espécies liberadas
O Ibama permite a criação de várias espécies em casa, mas algumas precisam de registro no órgão. São elas o canário-da-terra, curió, bicudo-verdadeiro, coleiro-papa-capim, tico-tico, bigodinho, pichochó, azulão-verdadeiro, pintassilgo, trinca-ferro, graúna e sabiá-laranjeira. Pássaros silvestres, como araras e papagaios, também precisam ser registrados, mas não podem ser reproduzidos, comercializados pelos criadores nem participar de torneios. Além disso, devem ser mantidos no plantel até o óbito, com comunicação e baixa no sistema do Ibama. As aves domésticas, como a calopsita, o canário-do-reino, o periquito-australiano, entre outras, não necessitam de registro.

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Prepare o ambiente
Antes de trazê-lo para casa, providencie uma caixa para transportá-lo. Nunca tente carregá-lo sem uma proteção. Em casa, arrume a gaiola e verifique se todas as portas e janelas estão fechadas. Só então passe a ave para dentro dela. Deixe a gaiola em local frequentado pelas pessoas da casa, como sala de estar, cozinha ou um ambiente usado para relaxar. Avalie se o espaço é conveniente para todos e se a presença do animal não vai atrapalhar alguma atividade. Evite lugares barulhentos. Pássaros são sensíveis a mudanças de temperatura e a correntes de ar, por isso não deixe a gaiola em frente de portas, ar-condicionado, aquecedores ou janelas. Não o deixe tempo demais no sol e evite mudanças constantes de posição da gaiola. Posicione a gaiola na altura dos seus olhos, facilitando a hora da alimentação.

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